Alguém escreveu que a tristeza de uma despedida é um sentimento profundo e universal. Pode envolver uma gama de emoções, desde a saudade até a angústia. Na Casa da Saudade, desde a manhã desta quarta-feira, 31, é o que acontece com amigos e familiares de Juraci Rosa de Jesus, 64, o Jura ou Jura Chapa, conceito atrelado a um dos seus fazeres.
Depois de alguns dias de sofrimento, a partir do final de semana, quando apresentava sintomas de dengue, com agravamento do problema cardíaco, ele faleceu às 04 da madrugada, no Hospital São Lucas, em Juína. Teve em seus últimos tempos a assistência espiritual do pastor Assis, de uma igreja pentecostal de Juína.
Pelo conceito que se tem no município de pioneirismo, relacionado aos primeiros anos de década de 80, do século passado, ele foi um pioneiro. Chegou no pequeno vilarejo que seria, posteriormente, Castanheira, em 1982, envolvendo-se com o produto principal da economia local nos primórdios do município, a madeira. No mercado de trabalho uma de suas últimas experiencias profissionais foi na Florindo.
Deixa uma filha adolescente, Giovana e as lembranças de um homem comum, trabalhador, que tinha como hábitos mais frequente a pesca e a convivência com familiares nos finais de semana. Apreciava domingar na residência de uma das sobrinhas, a Adriane Caroline. Nestas ocasiões gostava do acesso a mesa, especialmente quando o prato do dia era galinha caipira com piqui.
Natural de Araçatuba, interior de São Paulo, deixa os irmãos Luis Rosa de Jesus, Célia Rosa de Jesus, Valdeci Rosa de Jesus – esse residente em Nova Brasilândia – Ailton Rosa de Jesus e Tereza Rosa de Jesus, a Terezinha. Todos lembraram nesta quarta-feira do último aniversário, celebrado no último dia 16, quando compraram um bolo e fizeram uma surpresa. Não imaginavam que seria o último momento juntos.
Seu corpo está sendo velado na Casa da Saudade de onde sairá para o sepultamento no Cemitério Bom Jesus às 10 horas desta quinta-feira, 1º de agosto.