A partir desta segunda, 13, os esforços serão redobrados na Secretaria de Saúde de Castanheira em relação ao enfrentamento do corona vírus. É que os estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços no município voltaram a funcionar normalmente nesta manhã, embora cuidados higiênicos e regras de comportamento sejam recomendados nos termos do decreto nº 17, assinado no final de semana pela prefeita municipal Mabel de Fátima.
“Estamos nos preparando para o pior, mas esperando o melhor, ou seja, nosso empenho é para que não venhamos usar as estratégias recomendadas para casos confirmados em nosso município”, disse ao Innovare News a Secretaria de Saúde Ivania Tigre. Em outras palavras, a aposta é que Castanheira continue sem casos confirmados no Estado, onde o quadro até este domingo, 12, era de 123 casos confirmados e três mortes.
Segundo Ivania, é preciso que todos se mantenham vigilantes, pois informações de especialistas indicam que se vive no país um momento de pico em relação ao COVID 19. Se essas previsões se confirmarem, o que ninguém deseja, em breve inicia-se um novo ciclo de contaminação. No Ministério da Saúde a projeção é de que até o mês de junho o quadro seja delicado.
A responsável pela pasta da saúde no município destaca que é preciso manter o isolamento social no que for possível, dentro da realidade de cada um, especialmente das pessoas que estão no chamado grupo de risco. Paralelamente, sua pasta mantém a rotina de trabalho, que inclui reuniões permanentes do Comitê de Enfrentamento, treinamento de equipe e confecção de EPI’s – equipamentos de proteção individual – de uso indispensável e obrigatório para os servidores.
Ivania lembra que a administração municipal não tem medido esforços nas medidas preventivas contra a doença, inclusive disponibilizando os recursos necessários. Destaca também o papel de instituições e do comércio em determinadas ações. A Policia Militar, por exemplo, tem supervisionado situações de agrupamento de pessoas e ajudado nos contatos em residências de pessoas que estiveram em regiões de casos comprovados. Muitos comerciantes tem feito doações para a confecção de materiais de uso obrigatório, que não são encontrados por conta da alta demanda.