Embora a imprensa, especialmente de Mato Grosso, tenha dado grande projeção nesta semana ao nome de Lucia Borges Maggi, de 89 anos, matriarca da família Maggi, oriunda do Paraná e que tem feito história com a multiplicação de bens no Estado, a ponto de estar na lista dos nomes mais ricos do país, ela ainda não chegou no topo.
A recente publicação da revista Forbes, que publicou novo ranking, indica, contudo, que Vicky Safra é da Grécia e não do Brasil. A conta é simples para os que gostam de “glamourizar” a riqueza: a fortuna da primeira é de US$ 6,9 bilhões – o equivalente a quase R$ 32 bilhões. Vicky, que tem o nome associado a família Safra, de origem judaica, tem patrimônio de US$ 7,4 bilhões, estando um pouco mais a frente. O lapso da revista famosa deu margem a esta “celebração”.
Independente deste detalhe, que desautoriza 100% das manchetes, chama a atenção o fato de que Lucia Maggi, além de estrear na famosa lista, também entrar para o seleto top 10 das maiores fortunas do país.
A trajetória da Amaggi, marca que agrega uma série de empresas e negócios, da qual o nome de Lucia está ligado, começou em 1977, em Vila Gaúcha, que mais tarde, depois de emancipada, passou a se chamar São Miguel do Iguaçu, no Estado do Paraná, com a Sementes Maggi. O proprietário era o produtor rural André Maggi, esposo de Lúcia, e seu filho Blairo Maggi.
Estabelecidos em Mato Grosso, inicialmente, a partir de Sapezal, município por eles fundado, os Maggi cresceram nos negócios. Blairo, por exemplo, ganhou projeção em vários contextos, entre eles como o maior produtor individual de soja do mundo. Ingressando na vida política, foi governador do Estado e Ministro da Agricultura.