Uma segunda feira triste para Castanheira. Mais uma cidadã de seu tempo de distrito, teve o fim de seus dias. Holdina Alsina Muller Kerschner, 85, contada entre os gaúchos locais, faleceu aos 07 minutos desta segunda-feira, de causas naturais, e está sendo velada na Casa da Saudade.
Uma das boas lembranças que agora se aprofundam entre amigos e familiares, foi sua presença constante nas atividades do grupo Saber Envelhecer. E tem as prosas com as amigas, o hábito sulista do chimarrão e “ser feliz”, como destaca um dos familiares.
Sabrina, uma das netas, refere-se à avó como o amor de sua vida. “Irei amá-la para sempre”, diz. Gilmar, um dos filhos, observa que em todos os momentos possíveis sempre estavam juntos e já projeta um sentimento futuro: “vamos ter muita saudade!”
Dona Holdina nasceu em Cachoeira, no Rio Grande do Sul e se estabeleceu com a família em Castanheira no ano de 1985, ou seja, três anos antes da emancipação, num tempo em que a chegada de famílias do sul do país era muito forte, diante das notícias de que um grande projeto de povoamento da CODEMAT estava em curso. Era viúva de Orlando Ademio Kerschner.
Segundo familiares, os momentos de despedida se estenderão até às 16h30 desta segunda-feira, 19, quando terá início o cortejo até o Cemitério Bom Jesus, onde será sepultada. Ela deixa 11 netos e 13 bisnetos. E o nome inserido entre as mulheres pioneiras do município.