Já imaginaram se existisse um aparelho medidor de sinceridade? E se ele fosse usado, de vez em quando, para mostrar o que realmente há em nosso coração?
Pois o criativo Prof. Pardal, personagem de Walt Disney, conseguiu o feito. E quando saiu na rua para testá-lo, voltou para casa arrasado. Concluiu que as pessoas muitas vezes são insinceras.
Quando penso nesta cena de uma história de Gibi me lembro de um lamento de Deus, registrado por Isaías, no seu livro profético, no capítulo 29 versículo 13: “Este povo se aproxima se mim e com sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim!”.
Fazendo conexão com as duras palavras de Cristo, relacionadas aos tempos finais, quando muitos “frequentadores de Igreja” serão rejeitados, muitos dos quais, sob a ótica humana “crentes fervorosos” – é o que se deduz da repetição da expressão “Senhor! Senhor! – é importante lembrar que o envolvimento com a Igreja do Senhor, como instituição, não autentica um envolvimento real com o Senhor da Igreja.
Na busca de exemplos, impossível não pensar em Judas Iscariotes. Ele nos é apresentado como um homem que estava próximo de Cristo, no sentido físico, mas revelou-se, no final da história, como alguém distante dEle no que é essencial.
Cuidemos, pois, para que cada vez mais haja menos divórcio entre o ato de culto e o ato de vida em nós. Para isto, dependemos de uma relação íntima e permanente com Deus. Só firmados n”Ele cada vez mais haverá menos de nós, no que tange a nossa natureza, e mais dEle, em nós na vida que levamos. A Ele, pois, a honra, o poder a glória!