Depois que o Boletim Epidemiológico expedido diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde acusou, nesta quinta-feira,04, a existência de apenas um caso em monitoramento e outro ativo da COVID 19 em Castanheira, a expectativa era de que os índices seriam zerados nesta sexta, 05.
E aconteceu. O novo boletim, emitido no final da tarde, acusa a inexistência, no momento, de casos nos dois parâmetros que indicam a progressão ou regressão de contágio pelo vírus: os ativos e os em monitoramento.
Desde o início da pandemia, no primeiro semestre de 2020, um total de 807 casos foram confirmados em Castanheira, 778 foram tratados com êxito - sendo a grande maioria de casos leves - 1.187 foram descartados e houve 29 óbitos entre os casos mais graves, 27 dos quais neste ano, que foi o mais difícil para a equipe de enfrentamento.
A mudança de cenário local segue leitura que tem sido feita por especialistas no mundo todo, sendo atribuída, entre outros fatores, ao avanço da campanha de vacinação e a observância, pela maioria, das regras de comportamento, que implicou na mudança de hábitos para a maioria.
Autoridades lembram, contudo, que o resultado positivo e animador de momento não deve promover um afrouxamento das medidas consideradas essenciais. Neste caso, a orientação de autoridades sanitárias sobre flexibilizações continua sendo o norte mais seguro, a despeito de todas as polêmicas que envolvem temas correlatos como vacinação, cuidados, etc.
Alerta
O bom momento em relação a pandemia em Castanheira acontece justamente numa semana em que os índices de contágio pelo vírus da COVID 19 voltam a gerar preocupações em alguns cenários, com a volta de algumas discussões quanto a procedimentos e até possibilidade de uma quarta onda.
Pelas informações da OMS, Organização Mundial de Saúde, o aumento de contágios e mortes especialmente na Europa, se deve a alguns fatores, sendo um deles o atraso na imunização completa em alguns países e a resistência da parte de muitas pessoas em se imunizarem. O intenso frio desta época do ano em algumas regiões também pode estar contribuindo, uma vez que neste caso as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados.