Pais ainda resistem ao retorno dos filhos às aulas presenciais

RESUMO DA NOTÍCIA

Adesão às aulas presenciais em Castanheira ainda é pequena. Barreira pode ser quebrada com duas medidas fundamentais. Saiba quais são.
Apesar de todos os esforços do Governo Municipal, através da Secretaria de Educação,  para retorno das aulas presenciais de pelo menos 30% do alunado, com as medidas de segurança recomendadas por órgãos sanitários em relação a COVID 19, a maioria dos pais resiste no envio de seus filhos às escolas da Rede Municipal de Ensino em Castanheira.

Esta tendência, contudo, não se verifica apenas em Castanheira, mas na maioria dos municípios brasileiros, gerando o fenômeno dos ônibus escolares circularem quase vazios, alguns até com um aluno. 

Visando diminuir as resistências, em alguns municípios os profissionais da educação já foram contemplados com o ciclo vacinal completo, ou seja, 1ª e 2ª doses. Em Castanheira, isto deve acontecer nos próximos dias.

Mesmo diante desta estratégia, o índice de alunos que tem comparecido às escolas não tem correspondido às expectativas, especialmente onde o percentual presencial definido é maior. 

Adolescentes

De olho neste cenários, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) destacou neste início de semana que a vacinação dos adolescentes precisa ser inserida nas agendas do programa de vacinação. 

“Essa medida é fundamental para aumentar a segurança nas escolas em meio à pandemia e aumentar a adesão ao modelo presencial”, destacam especialistas. 

Elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, documento divulgado nesta segunda, 23, avalia que "a implementação da vacinação para adolescentes pode reduzir significativamente o fechamento prolongado de turmas, escolas e interrupções de aprendizagem e lentamente permitir o relaxamento das medidas de proteção na escola", diz o texto.

Para os pesquisadores, "não há razão para acreditar que as vacinas não devam ser igualmente protetoras contra a covid-19 em adolescentes como são em adultos e em conjunto com as medidas de distanciamento e uso de máscaras propiciem um retorno às aulas ainda mais seguro".

A vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos já ocorre em algumas cidades do Brasil, conforme é concluída a vacinação da população adulta com a primeira dose. Até o momento, somente a vacina da Pfizer é autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa população, já que não há estudos reconhecidos pela agência sobre o uso dos outros imunizantes em menores de idade.

A Fiocruz afirma que é fundamental que a vigilância para faixas etárias mais jovens e nas unidades escolares, como um todo, seja reforçada, já que essa população ainda tem acesso limitado às vacinas.

Com Rede Brasil