O produtor rural Luiz Carlos da Silva, conhecido em Castanheira como Relico, teve uma modalidade de furto pouco comum praticada na Fazenda Água da Serra, no distrito de Ouro Verde dos Pioneiros, em Cotriguaçu. Dezesseis dobradiças de porteiras foram levadas.
A ação reforça preocupação entre os que possuem sítios e fazendas, com a onda crescente de prejuízos gerados por roubos que vão de insumos a máquinas agrícolas. Mato Grosso está na lista, com Goiás, Minas e São Paulo, dos Estados mais visados, inclusive por quadrilhas especializadas.
Segundo Relico, pelo menos 8 porteiras tiveram dobradiças retiradas. Bom de conta, prática adquirida nos muitos anos atuando como proprietário da Juremaq, agora administrada pelos filhos, ele contabiliza um prejuízo em torno de R$ 300 reais por unidade, considerando mão de obra para instalação.
A visibilidade do delito, nas redes sociais, objetiva alertar o homem do campo para esta prática, que somada a outras, inclusive com violência física, como já aconteceu em Castanheira, tem gerado debates no âmbito do setor produtivo, sobre a urgência de maiores medidas de segurança no campo.