Nos dois Mato Grosso’s a música de viola raiz tem expoentes que parecem surgir do chão, tal a riqueza de produção. Do lado de lá, Almir Sater, Alex e Ivan e Delley e Dorivan, são alguns nomes lembrados. Do lado de cá, em nosso chão, quem já não se arrepiou com algumas das canções de Mayck e Lyan? E Bruna da Viola? E agora tem Pedro Violeiro!
Apaixonado pelo estilo, desses que faz uma paráfrase da defesa do samba de Alcione (“Não deixe o samba morrer”), Wagner Fernando, o Aza, da Aza Selaria, estabelecida no Bosque da Saúde, é um grande admirador e incentivador da obra deste último, um menino de apenas 14 anos, mas que já traduz esperança em relação a força da música de viola.
Pedro Violeiro é de família tradicional na música na região de São José dos Quatro Marcos, a terra natal do Aza. “Desde os 6 anos ele já se interessava pelo estilo”, diz, lembrando a influência do pai, Zé Melo, e o estímulo permanente da mãe, Adriana. Ambos acompanham o adolescente, que já tem uma agenda de shows pelo Brasil e já é figura conhecida no mundo dos que amam essa cultura.
Aza, uma referência do tema em Castanheira, visitado frequentemente por narradores de rodeios e cantores sertanejos – sendo inclusive amigo, entre outros, de Delley e Dorivan, presentes na recente Expo Juina, destaca do garoto que segundo ele vai manter o nome de Mato Grosso no topo do sertanejo de viola, a simplicidade e humildade. Somado ao talento natural, ninguém duvida que Pedro Violeiro vai longe. É nossa torcida!
Veja, no videoclipe abaixo, uma das apresentações de Pedro, acompanhado pelo Pai.
Veja, no videoclipe abaixo, uma das apresentações de Pedro, acompanhado pelo Pai.