Limite de saúde, desde o nascimento, não impediu filho de pioneiros na região noroeste de deixar boas lembranças.
Por uma dessas coincidências da vida, Luiz Santos da Silva, nasceu numa pequena cidade no oeste paulista, Irapuru, de pouco mais de 8 mil habitantes, no longínquo ano de 1957. E veio a falecer nesta segunda feira, 21, na pequena Castanheira, onde se tornou, nos últimos anos, um de seus pouco menos de 8 mil moradores.
Não morava há muito no município, algo em torno de 6 a 7 anos, onde residia com o irmão Levi Lisboa da Silva, no Bosque da Saúde. Mas chegou na região noroeste, com alguns dos irmãos, filhos do pródigo casal Ciríaco Lisboa da Silva e Lourdes Belarmino dos Santos, na segunda metade dos anos 80 do século passado.
As notícias de novas terras no lado amazônico de Mato Grosso atraiam muita gente. Como alguns, que se estabeleceram em Castanheira, chegou de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. Em agosto de 1988 fizeram de Juína sua morada, na linha 09.
A vivência com o irmão, que depois viria residir em Castanheira, deve-se a problemas de saúde, desde o nascimento. O limite na área da mente, que fazia dele um eterno menino, não impediu, porém, de deixar marcas na vida de todos que com ele conviveram.
Os últimos momentos - de despedida – desde as primeiras horas da noite desta segunda feira eternizarão na memória coletiva a Casa da Saudade, onde as lembranças, algumas hilárias, vieram à tona, entre uma e outra prosa. O sepultamento de Luiz deve acontecer às 08 horas desta terça-feira, 22, no Cemitério Bom Jesus. O Castanheira se solidariza com familiares e amigos.
Seila Félix da Rocha
Luiz é titio de meus filhos
Deixa saudades