DIARIO DA HISTORIA Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da Academia Sul-Mato-grossense de Letras e do IHGMS - Efeméride de 19 de janeiro de 1958
Aos 92
anos falece no Rio de Janeiro, o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon,
patrono brasileiro das comunicações. Mato-grossense de Mimoso, foi o
responsável pela extensão da rede telegráfica de Cuiabá a Bela Vista, passando
por Coxim, Aquidauana, Miranda, Corumbá, Forte Coimbra e Porto Murtinho e Norte
do Brasil. Fundou e foi o primeiro diretor do Serviço de Proteção ao Índio. Em
Campo Grande, uma das principais ruas da cidade, tem o seu nome. A maior cidade
do Sul de Mato Grosso, Rondonópolis, também venera sua personalidade. Rondon é
o único brasileiro homenageado com a denominação de um Estado: Rondônia.¹
O presidente Juscelino Kubtscheck, ao tomar conhecimento de seu falecimento,
fez a seguinte manifestação:
O marechal
Rondon é o símbolo dos pioneiros que construíram o Brasil. O seu nome está na
consciência dos brasileiros e no mapa nacional, onde Rondônia o imortaliza.
Bandeirante dos sertões, amigo desvelados dos índios, militar que teve no
coração a causa da integridade do país, sacrificou o melhor de sua vida e a luz
de seus olhos pelo Brasil humilde e longínquo, onde queria que a cultura
substituísse pacificamente a selvageria primitiva. A sua obra é uma glória do
povo. A sua biografia pertence à humanidade.²
FONTE: ¹Rubens de Mendonça, Dicionário Biográfico Matogrossense, edição do autor, Cuiabá, 1973, página 145. ²O Jornal (Rio de Janeiro), 21 de janeiro de 1958.
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