A equipe do Leilão Direito de Viver de Castanheira, que há 12 anos realiza eventos para angariar fundos para o Hospital de Amor, também conhecido como Hospital do Câncer de Barretos, São Paulo, realiza neste sábado, 23, mais uma mobilização.
Segundo a administração da instituição, que tem 16 institutos de prevenção, cinco unidades de tratamento e mais de 25 unidades móveis em cidades como Campinas e Jales, em São Paulo, e Porto Velho, em Rondônia, a pandemia da Covid 19 impactou a arrecadação mensal, uma vez que parte do orçamento surge dos leilões e shows que revertem o dinheiro para as unidades do Hospital. Uma projeção feita em 2020 previa queda de até R$ 11 milhões mensais.
Atento a este cenário, a equipe local do Direito de Viver resolveu apoiar campanha em curso em muitos dos municípios do país que apoiam o HA, embora Castanheira também conviva com o impacto da pandemia na economia. “Não será um leilão como os anteriores que fizemos, mas não podemos deixar de nos mobilizarmos de alguma forma”, diz um dos integrantes do grupo presidido por Sérgio Serafim Júnior e coordenado por Sandra Teles dos Santos de Souza. "O gado (fotos) doado já está no local", observa.
O leilão acontecerá no Sítio Bela Vista, de propriedade de José Francisco Duarte, o Zé da Bota, situado na MT 420, sentido Fontanillas, na Comunidade Santa Terezinha, há aproximadamente 5 quilômetros do perímetro urbano de Castanheira. Ele tem sido um grande incentivador de todas as mobilizações e tesoureiro do grupo humanitário que ainda tem na diretoria Neuza Graeff, vice presidente e Noemi Batista, Secretária, além de um grande grupo de apoio formado por pessoas da comunidade. O telefone para informações é o (66) 99621 0698.
Zé da Bota destaca que mesmo diante das atuais dificuldades, pacientes de Castanheira não deixaram de ser atendidos no HE ou HC de Barretos. Recentemente um deles fez cirurgia e dois devem ser encaminhados nos próximos dias para início de tratamento. Lembra que 40% dos custos mensais são pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o restante com verba própria, oriunda de doações e parcerias privadas e públicas, já que o atendimento é totalmente gratuito. Nesta estrutura os leilões sempre foram fundamentais.