Um título inédito do Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Tóquio, nesta sexta-feira, 03, teve uma participação de Mato Grosso. O atleta Romário Marques, embora tenha nascido em Natal, no Rio Grande do Norte, vive em Mato Grosso e participa do Programa Olimpus MT.
Ele foi responsável por umd os gols do Brasil contra a China, na vitória de 7 a 2. Capitão da seleção brasileira, disputa dos jovos pela quarta vez.
Celebrando a conquista do “mato-grossense de coração” – como Romário costuma dizer – o governador Mauro Mendes disse que Romário vai receber um prêmio de R$ 100 Mil do programa esportivo gerenciado pelo governo estadual.
“Essa gestão apoia e investe no esporte. Além da premiação aos que conquistam medalha, serão pagos prêmios a todos que conseguiram se classificar na competição”, disse o governador.
Romário, junto a seleção, já tinha conquistado uma medalha de prata (Londres-2012) e uma de bronze (Rio-2016) e agora consegue ir ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez com uma campanha quase perfeita.
Pequeno Histórico
Romário Diego Marques nasceu em Natal, 20 de julho de 1989, acometido por uma retinose pigmentar, o Atleta é jogador e capitão da seleção brasileira de Goalball Paraolímpico.
Já nasceu ligado ao futebol ao receber o nome de Romário graças ao Atacante tetracampeão da copa do mundo, Romário, o famoso "Baixinho"
Participou dos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008, conquistou as medalhas de Prata nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, bronze nos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro, após derrotar a Seleção Sueca de Goallball por 6-5 e faz parte da delegação dos Jogos Paraolímpicos de Tokyo 2020.[1]
O goalball
O goalball é o único esporte do programa paralímpico desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência (no caso, visual), sem ser uma adaptação de uma modalidade convencional.
O objetivo é marcar gols arremessando uma bola para o outro lado da quadra, que tem as dimensões da de vôlei (9 m x 18 m). Três atletas de cada time atuam ao mesmo tempo como arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias antes de balançar as redes.
Para igualar a condição dos atletas, que podem ter diferentes graus de deficiência visual, todos atuam com vendas sobre os olhos. A percepção da bola, que tem guizos, é feita pela audição. Exceto após os gols e nas paradas, não pode haver barulho no ginásio. As linhas na quadra estimulam o tato para facilitar o senso de localização.