Eleições municipais: PT caminha sozinho em Castanheira

RESUMO DA NOTÍCIA

Partido dos Trabalhadores tem missão difícil em Castanheira, mas correligionários estão confiantes.
Com o fim do período das convenções partidárias, na última segunda-feira, 05, dando inicio ao período de registro de candidaturas, a estender-se até o dia 15, o Partido dos Trabalhadores (PT) local conseguiu resolver o problema relacionado a federação, mas não conseguiu compor com a coligação que definiu dar apoio a candidato único no município, atual prefeito Jakson de Oliveira Rios Júnior, que concorre à reeleição.

Ocorre que o Partido Liberal, o PL, determinou no último dia 31, a proibição de que a sigla feche alianças com "agremiações partidárias de espectro político à esquerda", nas próximas eleições municipais, segundo nota. Nominalmente, a legenda cita a Federação Brasil da Esperança, da qual o PT faz parte. A determinação consta em uma resolução nacional da legenda, valendo para todas as representações do PL no país.

Em convenção, o PT local decidiu por não criar problemas, deixando assim de compor com a coligação da qual fazem parte, em Castanheira, União Brasil, MDB, PSB e o PL, com diretório organizado recentemente no município, partido que apresentou, na convenção, nove pré candidatos ao legislativo.

Entre os nomes confirmados pelo Partido dos Trabalhadores, estão os atuais vereadores Merciane Dias e Juares Maximo da Silva, o Juares da Máquina. Completam a chapa Francisco Márcio dos Santos (Bio Bom Futuro), Francisco Sales do Nascimento (Chiquinho) e Waina Maria Nogueira Barros de Oliveira. 

Voltando à resolução do PL, segundo a decisão assinada por Valdemar da Costa Neto, seu presidente nacional, o candidato ou diretório que desobedecer a ordem, estará sujeito a medidas disciplinares no Código de Ética da legenda. A princípio a punição citada por Valdemar no documento é a intervenção nacional para invalidar a convenção partidária. 

A medida adotada pelo PL, segundo informações, visa impor um freio aos diretórios que se aproximavam de candidatos ligados ao PT. O caso mais emblemático está na Bahia, onde, nas palavras do presidente estadual da legenda, João Roma, lideranças locais estariam "se confraterniaando com caciques da esquerda".