Ele nasceu em Barra do Bugres. Dos seus 39 anos, 02 meses e 29 dias, viveu um bom tempo em Castanheira. Herdou do pai, muito conhecido na cidade, o João José Pereira, popular “João Preto”, a virtude do trabalho. Desde pequeno era visto nas lidas do campo, em fazendas do município. Nesta quarta-feira, 05, quando muitos, nas redes sociais, falam das marcas por ele deixadas, essa singularização prevalece.
Estamos referenciando Joanilto Diniz da Silva Pereira, a vítima fatal do acidente ocorrido na noite anterior, na MT 170, nas imediações da ponte sobre o Rio Juruena, sentido Brasnorte. A noite estava chuvosa e a pista molhada deve ter contribuído para que o carro que dirigia, um Duster, com o qual ganhava o seu sustento, invadisse a pista contrária, se chocando contra um caminhão Mercedez Bens, dirigido por João Graciano de Paiva.
Segundo as informações, João Graciano também vinha de uma jornada de trabalho do distrito de Guariba, em Colniza, e se dirigia para Cáceres. Não conseguiu evitar o impacto frontal, por isto, foi encontrado bastante chocado. Em sintese, dois trabalhadores, em jornada de trabalho. Uma fatalidade.
Quanto a vítima, estaria residindo há pouco tempo em Juína, trabalhando como Uber. “Era um dos poucos que nos atendia de madrugada, quando as vezes precisamos bastante, especialmente nas chegadas e partidas de ônibus, na Rodoviária”, registrou nas redes sociais um de seus clientes. De família de raízes evangélicas, Joanilto tem neste momento as preces por consolo dos que já sentem sua falta.