Era uma vez: Castanheira chora perda de Daniel Borges dos Santos

RESUMO DA NOTÍCIA

Daniel Borges dos Santos não está mais entre nós. Vitimado por um acidente fatal, deixa a história e o exemplo de um homem trabalhador e empreendedor.
Se Deus sabe o dia final de cada um, para os mortais existe a incógnita do quando. E quando ele chega, mesmo que de uma forma já esperada, como no caso de pacientes terminais, o sentimento de dor ganha intensidade dramática. Nos casos inesperados, ele agiganta-se. 

É assim que muitos se encontram neste sábado, 30, em Castanheira, com a morte prematura de Daniel Borges dos Santos, em razão de um acidente, na saída de Juína, quando o carro que dirigia, um HBO, chocou-se contra a mureta da ponte sobre o Rio Perdido, por volta das 04h45, na BR 174. 

Nas redes sociais, centenas de manifestações registram condolências às famílias Santos e Borges e amigos. Em algumas, a observação dolorosa do “ainda ontem nos falamos”, que nos faz lembrar a clássica canção de que "é preciso amar, como se não houvesse o amanhã”, pois, o momento final de uma vida chega sem avisar. 

Um pouco sobre Daniel

Daniel, filho de Pedro Vieira dos Santos e Ivone da Conceição Borges dos Santos, nasceu em Sete Quedas, Mato Grosso do Sul, em 22/11/1985, mas residia em Castanheira desde 2001, onde construiu a história de um homem trabalhador e de muitas outras virtudes.

“Além de meu irmão, era meu parceiro, meu confidente, meu amigo”, diz, comovido Claudemir Borges dos Santos. A referência de bom amigo, além dos amigos, é destacada pelos outros irmãos: Valdinei Borges dos Santos, Leonice Borges dos Santos e Tatiane Borges dos Santos.

Deixa marcas em vários cenários. Com Gelsão, falecido em 10 de julho deste ano, coincidentemente num sábado e também de acidente, só que ultraleve, trabalhou como serrador. Com Claudemir criou, em 2012, a empresa Construtora Borges, conhecida por várias edificações de destaque na cidade e pela fabricação de bloquetes de concreto. 

“O que mais vai me fazer lembrar dele são os momentos de trabalho, porque por mais que estivéssemos trabalhando, estávamos em família”, destaca Claudemir, singularizando o gosto de Daniel por trabalhar na parte de revestimentos e colocação de piso porcelanato.

Como a vida não é apenas trabalho, nos momentos de folga gostava de jogar bola com os amigos e torcer por seu time do coração, o Corinthians. Outra paixão eram os filhos Kewerton, Daniely e Valentina.

Segundo familiares, seu corpo será velado a partir das 17 horas deste sábado, na Casa da Saudade e o sepultamento ocorrerá neste domingo, às 11 horas da manhã, no Cemitério Bom Jesus.