Castanheira: Luto por um amigão!

RESUMO DA NOTÍCIA

Apolo, nosso inesquecível Golden, veio a óbito na noite desta quarta-feira.
Há alguns anos, acredito que uns cinco, um grande amigo entrou em nossa história –  minha, de Rosenir, minha esposa, e Bia, a filha – o Apolo. Enorme, como os de sua raça -  Golden Retriever - era um “crianção”. Costumava ficar em meus pés, quando escrevia textos. Era amigo de todos os animais abandonados que nos últimos anos trouxemos para cuidar em casa. Parecia assumir o papel de um paizão pra todos eles.

Não faltam lembranças de momentos felizes que ele nos proporcionou. Perceberam a forma verbal, no passado? Pois é,  o Apolinho, como eu costumava chamar, ficou enfermo. Fizemos de tudo para salvá-lo, afinal Provérbios 12.10 afirma que “o justo cuida bem de seus animais”. Foram dias de internação em Juína, remédios, consultas, mas não deu! 

Nesta quarta-feira, por volta das 23 horas, ele faleceu, em nossa companhia, enquanto o acariciávamos. Nas últimas horas já não comia, não bebia, mesmo assim, pouco antes de dar o último suspiro, balançou o rabo, num momento aparentemente paradoxal, pois sentíamos que estava com dor, por um lado, mas estava feliz, por outro, com nossa presença.

Já estou idoso. Experiências diversas nas lutas da vida não faltam, principalmente na área social, por inspiração na vida e obra de Cristo, mas nunca, neste tempo, tinha enterrado algo. Embora um ou outro tivesse sugerido o descarte de seu corpo em qualquer lugar,  inclusive – pasmem! – no lixão,  o que acho perverso e desumano, e apesar de meus limites físicos, roguei por forças, a Deus, para fazer um encaminhamento justo para nosso querido amigo.

A cerimônia de sepultamento do Apolo, na manhã desta quinta-feira, 08, foi simples. Só eu e uma cadela que insiste em morar na frente de casa. Aliás, na última terça, quando o já saudoso animal conseguiu fazer sua ultima caminhada, mesmo com alguma dificuldade de andar, ela tentou animá-lo, na pista do Aeroporto. E se eu duvidava de algum significado de sua presença no entorno de nossa casa, agora concluo que foi mais uma dessas coisas que a explicação só pode ser encontrada em Deus. 

Gratidão ao Altíssimo e Soberano Deus,  por ter colocado esse incrível Golden Retriever em nossas vidas. Já estamos com saudades!

Vivaldo S. Melo