Dona Orlanda Moreno Bolha, 83, não está mais entre nós. Depois de internada em UTI do Hospital São Lucas, em Juína, por quase uma semana, devido a complicações em uma cirurgia, teve uma parada cardíaca, vindo a óbito por volta das 21 horas desta terça feira, 11.
Dona Landa, como era conhecida entre familiares e amigos, faz parte do grande fluxo migratório ocorrido em Castanheira na década de 80 do século passado. Oriunda de Guarantã, São Paulo, onde nasceu em 11 de julho de 1938, deixou Tangará em 1985, rumando para o novo lugar de oportunidades, na região noroeste de Mato Grosso. À época já era viúva de Alberto Brolia.
Sua história registra a maternidade de quatro filhos, um dos quais, Devanil Brolia, falecido há uma semana, em Juína, depois de perder a luta contra a Covid 19. Deste núcleo familiar nasceram 9 netos e 14 bisnetos. Residia na Chácara Bragança, de um dos filhos, nas proximidades do pé de Castanheira que simboliza a cidade, em sua entrada.
“Deixa grande saudade entre nós e uma referência positiva de alguém que enfrentou com determinação as lutas da vida”, observa um dos netos. Seu corpo está sendo velado na Casa da Saudade e deve ser sepultado no Cemitério Bom Jesus por volta das 17 horas.