No começo do ano, dentro de um projeto de corte de gastos, inseri a limpeza da casa e da cozinha na minha agenda diária de trabalho que inclui escrever para os sites Castanheira News, da Prefeitura Municipal e da Câmara Municipal, além do ensino e pastoreio na Igreja Presbiteriana Nova Canaã, algumas contribuições para a cultura, entre outros.
Desde então, algumas conclusões tem sido possíveis, nesta área que a maioria dos homens não gosta nem de pensar em se envolver. Destaco duas. Primeira, as mulheres que trabalham exclusivamente com as lidas domésticas precisam ser vistas com outro olhar. Segunda, nós gastamos água demais! (risos).
Fiquei tão impressionado com o tanto de água que uma simples lavagem de roupa demanda, que sugeri a esposa, Rosenir, que comprássemos um recipiente grande, para armazenar pelo menos “algumas águas” que são usadas apenas uma vez e vão para o ralo/fossa.
E foi assim que compramos um Cesto com Tampa, tipo Balde, de 100 litros, no Tota Embalagem. Pelo menos a água usada para lavar roupa, já estamos reutilizando. Não é muito, mas além de uma pequena economia, nos custos mensais deste bem, estamos contribuindo para o enfrentamento das crises hídricas anuais que assolam Castanheira.
A propósito do tema, preciso confessar um pecado: já usei aquilo que chamamos de “água da rua” para coisas como lavar calçada. Com os constantes debates sobre falta de água, especialmente no Bairro Guadalupe, minha consciência foi pesando. Hoje, fico feliz em lavar a calçada com água reaproveitada. Só espero que aqueles que me veem neste serviço, não me julguem: “Crise de água em Castanheira e o cidadão ali gastando água da rua...”
Vivaldo S. Melo
Vivaldo S. Melo