Numa semana de muitas perdas, José Maria da Silva teve uma breve despedida entre amigos e familiares, devido as circunstancias de sua morte, no último dia 29, por volta das 05h, em Cotriguaçu. Foi sepultado no início da noite do mesmo dia, no Cemitério Bom Jesus.
Zé Maria, como era conhecido, nasceu numa família de sete irmãos – ele, Gedeon, Carlos Carvalho, Carlos Alberto, Paulo Cézar, Júlio César e Maria Lauriana – e deixa seu nome na história de Castanheira como um de seus pioneiros, pois se estabeleceu no ainda distrito em 1985.
Dele pode se dizer que era um homem comum, que gostava de curtir a vida com os amigos, segundo relatam familiares, tinha paixão pelo Flamengo e entre os gostos apreciava quiabo, frango frito e pequi, neste caso adquirido de suas raízes, pois era goiano de Mossâmedes.
“Foi um bom homem, bom amigo, trabalhador”, destaca um dos irmãos, lembrando que era um faz tudo, mas destacou-se mais como cerqueiro ou fazedor de cercas. Pinçando uma de suas qualidades, morreu no trabalho, vitimado por um ataque cardíaco.
Divorciado, deixa dois filhos – José Marcos e Eliane – dois netos e três bisnetos. E claro, muita saudade entre os seus, especialmente num tempo do ano em que as lembranças afloram facilmente.