Embora tenha “muita água para correr debaixo da ponte” das negociações políticas em Castanheira visando as eleições municipais de outubro, é quase certo que o cenário do último pleito se repetirá, com o município tendo candidato único.
Conforme informações de várias fontes, ligadas ao cenário político local, no PL, partido que representará a novidade do pleito, tendo em suas fileiras pré candidatos ao legislativo como Carlão do Sal, Alex do Táxi e Marli Dias, neste caso postulando reeleição, cogitou-se o lançamento de um nome, mas a estratégia tem encontrado resistências internas.
O conceito prevalecente é que “em time que está ganhando não se mexe”. Neste caso, Jakson de Oliveira Rios, o atual prefeito, é parte de um projeto iniciado há quase 12 anos, que conseguiu manter a ex prefeita Mabel em dois mandatos consecutivos e eleger seu ex chefe de gabinete, que agora deve pleitear reeleição, num cenário de total favoritismo.
Ns conversas de bastidores, fala-se que o PL, amparado no nome de Jair Bolsonaro, pode pleitear uma aliança com Juninho, que migrou com seu grupo para o União Brasil e tem apoio do governador Mauro Mendes, indicando um vice de olho nas eleições de 2028, quando poderia fazer um prefeito.
O nome que poderia ser indicado, segundo essas fontes, seria do empresário Vanderlei dos Santos Vicenti, proprietário do Mercado Santos. O assunto já repercute na cidade, num cenário onde também aparece como candidato à vaga Rafael Nogueira, que poderia ter sido prefeito, no projeto que mantém Juninho, não fosse, na época, um imbróglio burocrático, que levou Mabel ao executivo.
Esperto, de pouca fala, o prefeito Juninho não se manifesta sobre o cargo mais cobiçado da disputa eleitoral deste ano. Vanderlei, caso aceite o desafio, é um bom nome. Rafael, representa uma história bem sucedida. Há quem avalie que pelo critério de justiça, seria o melhor nomes. A questão é saber se o jovem empreendedor aceitaria.
No caso de um vice do PL tem a história contra, pois muitos lembram a fidelidade de outros parceiros da administração que deveriam ser prestigiados na decisão que Juninho tomará. Pretendentes, neste caso, não faltam.
No caso de um vice do PL tem a história contra, pois muitos lembram a fidelidade de outros parceiros da administração que deveriam ser prestigiados na decisão que Juninho tomará. Pretendentes, neste caso, não faltam.
Impossibilitado de concorrer nas eleições de 2024, por ter sido vice em duas gestões consecutivas, Jandir Scheffler é um dos nomes mais fortes quando se projeta o futuro, ou seja, as eleições de 2028. Provavelmente ocupará uma função de destaque na equipe futura de Juninho, caso esse, primeiramente opte por concorrer e, “segundamente”, caso vença as eleições.
Como se vê, muita água para rolar até as convenções. Por enquanto, só conversas de bastidores. E dor de cabeça para Juninho, não quanto as suas possibilidades, mas em relação a indicação de um vice.
