A propósito da Cidadania Honorária de Alécio, Amilton e Getúlio...

“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honrahonra.” Deste conceito, do apóstolo Paulo, registrado na carta bíblica aos Romanos (13.7), a última expressão se encaixa perfeitamente ao histórico de três homens recentemente homenageados pela Câmara Municipal de Castanheira com o título de “Cidadão Castanheirense”: Amilton José Sant’Anna, Alécio Gonçalves Rios Getúlio Vilela de Figueiredo (pela ordem de nossa página de rosto).

Se a cidadania honorária é um título de honraria que uma pessoa recebe por algum benefício incorporado ao dia a dia de uma comunidade, em poucas palavras Amilton é um dos primeiros produtores rurais do município. Em seu Sítio, o Baixão Verde, na Linha Santa Emília, tornou-se um dos primeiros pequenos produtores a investir em genética leiteira e tem o nome escrito como o maior participante do evento que referencia o setor, o Torneio Leiteiro. Alécio, como já lembrado em texto anterior, é pioneiro no mesmo segmento e contado entre os maiores produtores da região, com trajetória marcada pelo investimento em pesquisas e vanguarda em algumas atividades, como a introdução da raça Tabapuã na região, a partir de sua conhecida propriedade, a Fazenda Toca da Onça. Finalmente, Getúlio, é referência no melhoramento da qualidade na cadeia produtiva de leite, a partir das pesquisas e investimentos realizados pelo grupo empresarial sob sua liderança, o Cinco Estrelas, uma espécie de grife no mundo do leite. Como não reside e nunca residiu em Castanheira, foi lembrado pela comercialização de centenas de vacas com alta produtividade, o que tem contribuído para maior densidade da produção dos dois Laticínios existentes em seus limites, o Casterleite e o Princesa Alessandra.

Alguns presentes a entrega do título, que aconteceu no contexto do 17º Torneio Leiteiro, de 25 a 28 de abril, no Parque de Exposições, destacaram a importância do legislativo fortalecer a prática, trazendo à memória do município outros nomes que também deixaram e tem deixado marcas significativas no seu cotidiano e nunca foram lembrados. “Com essa iniciativa esse rol diminui e faz justiça pelo menos a Amilton e Alécio”, observou M. P. Como a pessoa agraciada com uma cidadania honorária passa a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da terra natal, os três homenageados, oriundos de outras regiões, já são contados entre os mais novos castanheirenses. Que continuem a somar no projeto de construção de uma terra cada vez melhor, que tem no reconhecimento no esforço humano uma de suas maiores marcas.