Temos recebido nesses dias, centenas de abordagens sobre o assunto Covid-19, e nem poderia ser diferente. Do “todo” destacamos, a seguir, algumas questões pontuais. Outras virão...
Gente de fora – Há uma preocupação “saudável” (e não paranóica) com o fato de algumas pessoas de Castanheira estudarem fora, inclusive em outros países. E de muitos castanheirenses que residem em contextos onde existem casos comprovados do vírus ou terem viajado para os mesmos, estarem na cidade. Tai um assunto que requer uma resposta da Secretaria da Saúde: estão atentos a isto? houve alguma checagem?
Apenas dois – Quantos casos suspeitos? Eram três, agora são dois. Como um é de cidadão de Juína que trabalha na cidade, a Secretaria de Saúde do município vizinho assumiu o processo de averiguação e cuidado. Até última Nota Informativa emitida pela Secretária Ivania Tigre os números eram esses.
Mapa do Estado – Por que não aparecem os casos locais? Até último Boletim emitido pela Secretaria de Estado de Saúde, ao qual tivemos acesso, os casos acima não apareciam no mapa de casos suspeitos em Mato Grosso. Não temos uma resposta. Mas, isto pode ser preocupante, porque há quem diga (embora as pessoas falem muito... e falam... e falam...) que pode existir omissão nesses relatórios vindos de cima. Como é só uma hipótese e não podemos raciocinar sobre hipóteses, é melhor acreditar que o processo de informação seja mais lento por precaução mesmo.
Vai faltar comida? – Se medidas restritivas mais sérias não fossem tomadas pelo governo municipal, via decreto, provavelmente “sim”. Pelo menos foi o que revelou ao Innovare News um empresário do setor mercadista antes da decisão do executivo. “Tem gente que fez compras para dois-três meses”, confidenciou ele. Quem esteve em algum supermercado nesta terça-feira, 24, deve ter percebido que a situação era mais tranquila. Ou as pessoas entenderam e começaram a respeitar o direito do outro ou já compraram para um longo período, mesmo. E se esse for o caso, considerando-se as dificuldades com transporte, ainda prevalece a pergunta: será que vai faltar? Algumas prateleiras, hoje, já começavam a se esvaziar. Como sempre tem estoque de reserva, isto pode ser um mero detalhe. Tomara!
O que é isto? – Algumas pessoas que não ouviram, via redes sociais, um áudio de mensagem que começou a ser veiculado na cidade dentro da filosofia do “fique em casa” se assustaram. A música usada, típica de trilhas de filmes apocalípticos e a voz grave de um locutor, seguidos de sons de sirenes policiais, assustou mesmo. Se o objetivo foi esse, a estratégia funcionou. “Até os animais da rua correram”, disse um morador do Bairro Santa Rita.
De endoidecer! – É tanta informação, contra-informação, diz que diz, etc., sobre o assunto, que muita gente pode até não ter nenhum problema com o vírus em questão, mas vai adoecer por inquietação, ansiedade, medo, entre outros sentimentos que também matam. Como cantava Renato Russo, esse assunto está de “endoidecer gente sã” (ainda). Daí a importância de lembrarmos um hit da talentosa Marcela Taís: “Muita calma nessa alma!” ( https://www.youtube.com/watch?v=rGW8F0Qk4rc)
E se isto der em nada? – Na verdade a notícia mais esperada das próximas semanas ou quem sabe até meses, é a de que a pandemia passou. Se por aqui nenhum caso positivo for confirmado, não é o que todos querem? Bem, com a politização do assunto, até isto é questionável, o que mostra a que ponto chegamos. Para os que continuam insistindo no conceito de que isto “não é nada” é invenção por conta disto ou daquilo (e não faltam teorias conspiratórias gerando alergias respiratórias o tempo todo) vamos cobrar no mínimo o respeito por tamanha insensatez, afinal milhares estão morrendo. Talvez devêssemos encarar o tema COVID-19 com o parâmetro clássico da sabedoria: NEM TANTO AO MAR”! NEM TANTO A TERRA!