Quem acompanha as sessões do legislativo castanheirense deve ter percebido o encaminhamento de várias indicações ao executivo, sugerindo a instalação de quebra molas em ruas e avenidas da cidade, todas aprovadas sem ressalvas, afinal o objetivo dos proponentes é importante, que é ter um transito mais seguro.
Criados como um dispositivo utilizado em vias de transito para reduzir a velocidade dos veículos, os quebra molas, estrutura física construída no pavimento, inserem-se no contexto de uma ampla discussão nas cidades maiores, a tal ponto que a legislação, via Contran, acabou por determinar a instalação dos mesmos “em último caso”.
O sentido da expressão, na legislação, inclui casos em que “estudo técnico de engenharia de tráfego demonstre índice significativo ou risco potencial de acidentes", cujo fator determinante é o excesso de velocidade praticado no local e "onde alternativas de engenharia de tráfego forem ineficazes”.
Mesmo com essa “excessão”, nas cidades modernas os quebra molas tem sido substituídos por “lombadas eletrônicas” ou outros instrumentos de controle.
A propósito da possibilidade de mais quebra molas em Castanheira, caso o executivo aprove algumas das últimas indicações, que sugerem colocações na Av. Castanheira, Av. Carolina Rezzieri e Av. Gilio Rezzieri, o Castanheira News se ateve em consultar alguns estudos sobre o assunto, com o objetivo de sugerir a possibilidade de se pensar em mais de um modelo, aproveitando que a cidade tem avançado no aspecto estético.
Colocar tecnologia em lombadas custa mais no começo do que investir nas lombradas comuns, ou quebra molas. Isso inclui comprar e instalar os equipamentos e arrumar o sistema de comunicação. Mas, segundo especialistas, vale a pena pelos benefícios depois, como gastar menos com consertos. Isso também torna o trânsito mais seguro e sem problemas. Em cidades que fizeram essa opção, os benefícios das lombadas eletrônicas foram maiores do que os gastos no início. O controle de trânsito e a segurança nas ruas melhoraram, de acordo com as estatísticas.
Lombadas convencionais (ou quebra molas) requerem muitos reparos físicos. Isso se deve ao desgaste do asfalto e impactos de veículos. O tempo também afeta essas lombadas. Lombadas eletrônicas precisam de atualizações de software e hardware. Esse investimento em tecnologia, contudo, é menos frequente. Componentes eletrônicos duráveis tornam a manutenção mais controlada.
A confrotação de modelos neste simples texto, que não esgota a discussão (longe disto!), não visa criar polêmicas, mas indicar o caminho de uma boa discussão sobre um dos assuntos que dizem respeito ao dia a dia da comunidade castanheirense e quem sabe motivar algum de nossos vereadores a pleitear outros modelos de instrumentos para melhorar o trânsito da cidade, caso estudos comprovem a viabilidade de implementá-los.