Sai resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil sobre política

RESUMO DA NOTÍCIA

Assunto mais aguardado em reunião do concílio maior da Igreja Presbiteriana do Brasil, que acontece em Cuiabá, já tem parecer final.
O momento mais aguardado da 40ª reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, que acontece em Cuiabá, aconteceu nesta sexta feira, 29.

Depois de lido o relatório da Comissão que tratou de assuntos relacionados a política, especialmente sobre vínculo de membros ou líderes com partidos de esquerda, a instituição, como se esperava, reiterou posicionamentos anteriores sobre o tema.

No geral, depois de lembrar que tem se mantido equidistante de radicalismos e que o objetivo maior da Igreja é prestar culto a Deus, evangelizar e batizar os conversos, a instituição reafirmou o direito que cada um tem, a luz das Escrituras, de escolher seu partido político e/ou candidato ou candidata, observando que os pastores devem se manter neutros quanto a candidatos. 

No contexto do documento a IPB resolve não nomear comissão para a análise política de partidos, por entender que não é finalidade da Igreja, destacando que escapa à sua competência, como Concílio espiritual, opinar sobre ideologias ou partidos políticos. 

Outra decisão importante, a luz das polêmicas que aconteceram nos últimos meses nas redes sociais, diz respeito a pastores que venham ocupar cargos públicos. Neste caso, a orientação é que peçam licença a seu presbitério, sem ônus eclesiástico.