Peça para um castanheirense listar pelo menos 10 projetos que gostaria de ver realizados no município. Alguns empresários dirão que uma rotatória, na saída para Juruena, para facilitar o movimento de carga e descarga. As famílias, de forma geral, clamam por uma área de lazer no Vale Verde. E tem a regularização fundiária no campo e dos terrenos urbanos.
Obviamente tem mais, pois a cidade ensaia, há algum tempo, dar uma mudada, especialmente em sua infraestrutura. Asfalto, pontes com estruturas definitivas, diminuição de rotas, etc., fazem parte deste cenário que surpreende quem está há pelo menos 8 anos sem passar pelo município.
A agenda do prefeito Jakson de Oliveira Rios Júnior, em sua recente viagem a Cuiabá, com a ex-prefeita Mabel e alguns assessores, incluiu o encaminhamento das demandas citadas acima, a órgãos competentes, entre eles SINFRA, INCRA, AMM, entre outros. Para pleitear emendas a outras demandas, aproveitou o ensejo para aquela peregrinação rotineira no gabinete de alguns deputados, onde pelo menos promessas não faltam.
Como estrutura não é tudo, a população reclama por algumas demandas relacionadas a prática de convivências, como mais apoio ao esporte e a cultura do município. Juninho é esperto, sabe que projetos nestas e outras áreas, cumprem um papel de prevenção e gera economia lá na frente. As escolinhas de futebol, mantidas na atual gestão, mas suspensas, momentaneamente por conta da COVID 19, é um bom exemplo, pois direcionam crianças, quando ainda podem, para algo positivo e saudável.
Da mesma forma, municípios que mantém projetos culturais consistentes estão entre os que apresentam menores índices de violência, pois tiram crianças e adolescentes das ruas, inserindo-as num novo conceito de vida.
Claro que acima de todos esses cenários, Castanheira, como todo município do interior, precisa fortalecer o setor da geração de empregos, afinal que é a vida sem pão na mesa? O que pode ser feito? É assunto para outra pauta!
“Acreditamos que com alguns ajustes, Castanheira está no caminho certo”, diz um leitor do Castanheira News. Que acrescenta: “é preciso unir o útil e o agradável”. Como já disse um pensador, a medida certa é “nem tanto ao mar, nem tanto a terra!”. Que assim seja!
Vivaldo S. Melo
Vivaldo S. Melo