Enquanto todos vivem dias angustiantes por conta do coronavírus, de origem desconhecida, o mosquito Aedes aegypti, este sim bem conhecido, continua a infectar pessoas em Castanheira.
Um caso pelo menos tem mobilizado preces em toda a cidade: o de Rayla Cristina Ferreira Alves, por ela estar grávida de seis meses de uma garotinha que já tem nome escolhido há tempo: Maria Valentina. No próximo domingo ela completa 18 anos, mas não poderá estar com familiares e amigos locais, pois encontra-se internada na UTI Santa Helena, em Cuiabá, onde diagnóstico recente confirmou dengue hemorrágica.
Sempre ao seu lado, desde que começaram a namorar há 2 aos e 7 meses, o esposo Geovane Ricardo Rodrigues Cavalheiro, de 19 anos, com ela de fé adventista, pede as preces de todos. “Precisamos de oração por ela e a princesinha Valentina, para que nada mais grave ocorra”, diz.
Segundo Geovane, Rayla começou a sentir os sintomas em Castanheira, onde ficou internada três dias no Pronto Atendimento, sendo transferida para Juína e de lá, no mesmo dia, para Cuiabá. “Os médicos dizem que suas plaquetas estão diminuindo cada dia”, comenta.
Sintomas
Os sintomas da dengue hemorrágica são inicialmente os mesmos da dengue comum. No entanto, após cerca de três dias eles se tornam mais graves, tendo como sinais e sintomas manchas vermelhas na pele, sangramento da gengiva, boca, nariz, ouvidos ou intestinos, vômitos persistentes, dor abdominal intensa, pele fria e úmida, boca seca e sensação constante de sede, urina com sangue, confusão mental, olhos vermelhos e alteração dos batimentos cardíacos.
Cuidados preventivos
Para prevenir a picada de mosquitos e o surgimento da dengue, é importante, entre outras coisas, evitar locais de epidemia, usar repelente com frequência, usar produtos com citronela nos cômodos da casa – como velas aromáticas -, colocar tela de proteção nas janelas, consumir alimentos com vitamina K e evitar locais de procriação do mosquito, não deixando água parada em nenhum local.