Ponte sobre o Rio Vermelho na MT 420 não é citada em programa do Governo do Estado

RESUMO DA NOTÍCIA

Em cerimônia concorrida, Governo do Estado lança programa considerado o maior em termos de investimentos em obras estruturais. Ponte sobre o Rio Vermelho na MT 420 ainda não foi incluída.
A novela da ponte sobre o Rio Vermelho na MT 420, a 18 quilômetros de Castanheira, continua. 

Queimada várias vezes como forma de protesto,  por cidadãos inconformados que se utilizam do trecho que dá acesso a localidade de Novo Horizonte e as propriedades rurais de seu entorno, a ponte não foi lembrada pelo menos no lançamento do pomposo programa de pavimentação asfáltica e construção de pontes do governo do Estado, que aconteceu em concorrido evento nesta quinta-feira, 18, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Na oportunidade foram emitidas ordens de serviços para o início de obras de pavimentação em uma extensão de 775 quilômetros e a construção de 40 pontes de concreto, com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador Mauro Mendes, o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, parlamentares e prefeitos. 

Os projetos anunciados beneficiam mais de 70 municípios e fazem parte do programa Mais Mato Grosso, considerado o maior em termos de investimentos da história de Mato Grosso, demandando recursos da ordem de R$ 4,73 bilhões em quatro anos.

Das obras anunciadas, apenas o município de Aripuanã, na região noroeste, é citado. O Lote 5, prevê a elaboração e revisão de projetos das MT-208/419 e MT 160, totalizando uma extensão de 131,59 quilômetros, além de 12 pontes nas mesmas rodovias, beneficiando áreas daquele município, Carlinda, Nova Monte Verde e Novo Mundo. 

Além de propriedades de Castanheira, a MT 420 dá acesso a propriedades de outros municípios, um deles Juína, possibilitando o escoamento de grande produção de grãos, bovinos e leite. Diversas autoridades do município de Castanheira têm pleiteado, ao longo dos anos, a construção de uma ponte de concreto sobre o Rio Vermelho, para dar fim as edificações provisórias, resultado dos transtornos provocados pela força das águas das chuvas em suas estruturas,  que colocam em risco a vida dos usuários.