As imagens mais correntes nos grupos de whatsapp de Castanheira, nas últimas horas, retratam uma cena comum: o fogo consumindo mais uma ponte de madeira no município. A estrutura da vez foi a sobre o Rio Vermelho, sentido Novo Horizonte, na MT 420.
Como as intempéries do tempo corroem essas estruturas, tornando perigosa a circulação de veículos automotivos, alguns que delas se utilizam entendem que a ação é um meio de chamar a atenção para a necessidade de reparos. Com os danos causados pelas chamas, contudo, só reconstrução.
“Em época de eleições, deve ser um dos assuntos a serem explorados pelos gostam de polêmicas”, destaca um motorista, impedido de seguir viagem. Para ele, o ideal seria a união de todos os esforços por uma busca de solução definitiva, que possa resultar na construção de uma estrutura de concreto. Em contrário, outra estrutura de madeira será levantada e, com o tempo, colocam fogo novamente. “Já faz parte da cultura local tocar fogo”, destaca uma moradora do Novo Horizonte.
Assim como o fogo em pontes, jogar lixo no entorno do Aeroporto tem sido rotina em Castanheira. Nas últimas semanas, a prática acentuou-se, tornando-se insuportável o mau cheiro para alguns castanheirenses que procuram o local, pelas manhãs e finais de tarde, para a prática de caminhas.
Na Câmara Municipal, uma indicação entraria em pauta, na última segunda feira, 17, solicitando uma nova limpeza e a colocação de placas pedindo para não se jogar lixo. Contudo, a via foi limpa. “Como não tem placas por lá, ainda, precisamos contar com o bom senso da população”, destaca um vereador, lembrando o mal que a prática traz à saúde das pessoas.
“Eu estava fazendo caminhada por lá, mas ultimamente estava insuportável o mau cheiro de restos de animais, só numa semana jogaram dois cachorros mortos”, diz um dos reclamantes que motivou a elaboração do documento. Com a pista limpa, agora restam as placas. “Quem sabe ajude na educação das pessoas”, conclui.
