Uma das principais mudanças da reforma eleitoral promulgada pelo Congresso Nacional em outubro de 2017 – o fim das coligações para as eleições proporcionais - está movimentando os bastidores da política castanheirense. Nesta quarta, 1º de abril, a vereadora Simone Schafell Nogueira, em terceiro mandato, assinou ficha no MDB, em solenidade que contou com a presença, entre outros, da presidente do partido, Zilda Stanguerlin, e do chefe de gabinete da prefeita municipal, Júnior Rios.
Com o ingresso de Simone, egressa do PSDB, o MDB passa a contar com três representantes na Câmara Municipal. Antes, João Carlos, o Palito, do DEM, e Lourdes Rodrigues Vaz Servino, a Lurdinha, do PDT, já tinham entrado no partido, que se torna um dos mais fortes no município por ter em suas fileiras, entre outros, a ex-prefeita e Secretária de Assistência Social Zilda Stangherlin e o vice-prefeito Jandir Scheffler.
Também mudaram de partido, já pensando no pleito deste ano, o vereador Lourival Alves da Rocha e o suplente Marquinhos da Educação, ambos deixando o PROS e ingressando no PSD. Como nos bastidores comenta-se que o presidente da Câmara, Amilcar Rios, deixará o PR, só não tomou a decisão Nildomar Gusmão de Souza, do PDT. De acordo com uma fonte, Nildomar pode mudar “nos últimos minutos do segundo tempo”.
Além do PMDB, outro partido que continua forte para o pleito municipal é o Partido dos Trabalhadores, PT, da prefeita Mabel de Fátima Melanezi Almici e do chefe de gabinete Júnior Rios, por manter seus três representantes no legislativo: Amaziles Eleto Vilarino, Merciana Dias da Costa e Juares Máximo da Silva.
Disputa mais difícil
A partir deste ano, os partidos não poderão mais formar coligações para concorrer às eleições proporcionais para vereadores e deputados. Na prática, sairão sozinhos na disputa para as câmaras municipais, o que resulta em várias implicações práticas, sendo uma delas impor maiores dificuldades para criação e manutenção das chamadas legendas de aluguel.
Antes desta mudança, os partidos pequenos eram usados por siglas maiores para turbinar seu quociente partidário, gerando o chamado “efeito Tiririca”, quando a votação expressiva de um candidato ajuda a eleger outros da mesma coligação, mesmo com votação mínima. Agora isto se dará dentro do partido apenas