Um novo talento de Mato Grosso do Sul, que está no alto das paradas de streaming do Brasil, chama a atenção por sua paixão ao agro, viés forte da economia.
Ana Flávia Castela, natural de Amambai, mas que cresceu na Fazenda dos avós em Sete Quedas, perto da fronteira com o Paraguai, está entre os expoentes de um novo ritmo, o Pipoco, que mistura o que alguns chamam de “modão bruto” com estilos eletrônicos.
Com 18 anos ela virou porteira do novo modismo e da chamada nova comitiva sertaneja, composta de artistas que cantam o orgulho do agro, tendo como expoentes, além desta sul-matogrossense, Luan Pereira, Léo & Raphael, DJ Chris do Beat e Us Agroboys.
A canção “Pipoco” atualmente está em 4º lugar no Spotfy do Brasil e tem rendido memes sobre a dicção confusão de MC Melody, cantora convidada da faixa. Mas, a dona da boiada é Ana Castela, ícone dos fãs novinhos que dançam de chapéu e bota no Tik Tok.
Nas raízes de sua história musical há um encontro com o gospel. “Comecei cantando mesmo na Igreja; tinha um coral com minhas amigas chamado “Coração de Maria” quanto tínhamos 15, 16 anos”, conta.
Na toada do agro
Sobre o agro, gosta de lembrar que “foi o único ramo que não parou no Brasil; é o ramo que alimenta o mundo e sustenta o país”. Por isto resolveu optar por um estilo que o focasse. “E deu certo!”, conclui.
Sobre o agro, gosta de lembrar que “foi o único ramo que não parou no Brasil; é o ramo que alimenta o mundo e sustenta o país”. Por isto resolveu optar por um estilo que o focasse. “E deu certo!”, conclui.
A imagem que fez brilhar os olhos dos empresários não foi de covers do gospel nem do pop, mas a de Ana num vídeo curto, cantando “Mastiga Abelha”, do sertanejo também sul-matogrossense Loubert, enquanto andava a cavalo.
Em termos de formação ela se diz influenciada por Melim e Ana e Anavitória. Destacamos, a seguir, Boiadeira, que mostra a força desta influencia.