A tragédia de Petrópolis e as lições para Castanheira

RESUMO DA NOTÍCIA

Tragédias como as de Petrópolis estão longe de acontecer em Castanheira, até por sua composição geográfica. Mas, temos pelo menos uma lição das águas de verão para ser considerada.
Castanheira, no noroeste de Mato Grosso, é um município pequeno, de superfície plana. Assim, quando vemos tragédias como a de Petrópolis, longe de algum de seus cidadãos imaginar algo similar ocorrendo por aqui. 

Mas, pensar a longo prazo, com base na realidade que se vê, hoje, nunca é demais. Talvez por ignorarem isto, lá no passado, os gestores públicos deste tempo, devem ser responsabilizados, pelo menos em parte por algumas tragédias urbanas e até além deste limite,  país afora. 

No caso de Castanheira as chamadas áreas verdes, precisam continuar verdes, quando se olha lá na frente. Muitas, contudo, já foram invadidas. Como a natureza não perdoa, antes de dizermos “só Deus na causa”, é preciso que os gestores estejam atentos às mudanças climáticas e definam, no caso da cidade, daqui pra frente, políticas habitacionais. Casas em áreas de risco, jamais! Mas existem em Castanheira? Sim! Caso isto não seja ponderado, a natureza futuramente cobrará seu preço.

No caso da zona rural, não podemos ignorar que os extremos climáticos estão crescendo em todo o mundo, com muita chuva concentrada em poucos dias e horas. Projeções indicam que isto deve aumentar no futuro, com o aquecimento global, tema que muitos preferem, hoje, ignorar. Assim, os projetos voltados para a malha viária, por exemplo, têm que incorporar esta referência. 

Aterros, bueiros e pontes cada vez mais seguros é um imperativo, para diminuir os improvisos e, claro, dar mais segurança.  Neste sentido o projeto de substituição das atuais estruturas, em curso, é um bom sinalizador. É preciso aprimorá-lo, cada vez mais, pois, segundo projeções, as chuvas serão cada vez mais intensas no combalido planeta terra. Quem viver verá!