Vivaldo S. Melo
19 horas, tudo fechado em Castanheira. Apenas espaços de degustação que operam nas modalidades take-away (retirar) e drive-thru atendendo até as 20h45. Essas e outras medidas mais restritivas incorporadas em decretos, o último editado nesta quinta-feira, 11, pelo prefeito Jakson de Oliveira Júnior, gera descontentamento? Claro! Difícil, num cenário geral, é conciliar a necessidade de sustentação econômica, por um lado, e de se manter a vida biológica dentro da lógica natural, por outro.
19 horas, tudo fechado em Castanheira. Apenas espaços de degustação que operam nas modalidades take-away (retirar) e drive-thru atendendo até as 20h45. Essas e outras medidas mais restritivas incorporadas em decretos, o último editado nesta quinta-feira, 11, pelo prefeito Jakson de Oliveira Júnior, gera descontentamento? Claro! Difícil, num cenário geral, é conciliar a necessidade de sustentação econômica, por um lado, e de se manter a vida biológica dentro da lógica natural, por outro.
Mas, a verdade maior do momento se reflete em dados reais: a COVID 19 continua avançando em Castanheira. Depois de um período de relativa estabilidade, somente nas últimas horas 06 novos casos foram confirmados, de acordo com Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado no final da tarde.
Até quarta-feira, 295 casos tinham sido confirmados no município. Hoje, 24 horas depois, são 301. Nos últimos dias o número de mortes supera todos os índices medidos ao longo de um ano. Foram 04 mortes de domingo para hoje.
Em meio a tensão gerada pela necessidade da economia se manter num ritmo pelo menos razoável, mas de se tomar certos cuidados e até se adotar medidas mais radicais para conter o avanço de um mal que tem levado os profissionais de saúde locais a exaustão, até pelas baixas na equipe, uma certeza ganha força: é preciso que se chegue a acordos razoáveis para ambos os lados.
É certo que tudo seria mais fácil se a massa maior da população fizesse a sua parte, principalmente observando certos cuidados, recomendados em protocolo, desde o início da pandemia. Isto, porém, é praticamente uma utopia numa cultura que historicamente pende para o jeitinho.