Semana termina com mais duas páginas tristes tendo como cenário a educação.
A primeira, é que a educação mais uma vez é afetada com decisões do cenário político, com o anunciado corte de R$ 3,2 bilhões do orçamento do MEC para o próximo ano, inclusive na área de pesquisa científica, para acomodar interesses partidários.
A outra, foi a morte de mais uma professora – algo que tem se tornado comum no cenário de massacres em escolas – nos EUA, na tentativa de proteger seus alunos no ataque de um atirador na última terça-feira, na cidade de Uyale, nos EUA.
Segundo foi noticiado, ela se jogou sobre os alunos para protege-los, quando um homem, chegou atirando contra as crianças. O atirador matou 19 crianças do ensino fundamental e duas professoras, uma delas Irma Garcia.
A história de Irma, de 23 anos, ilustra como a vida pode ser frágil e como os cenários podem mudar rapidamente, lançando luz sobre a relevância de se valorizar o hoje. Seu marido, Joe Garcia, morreria dois dias depois, de infarto. Ele estaria sofrendo demais com a perda de sua companheira.
A semana, também, fortalece uma constatação: poucos profissionais fazem tanto pelo próximo como os professores. Dar a vida pelo próximo é o ato mais sublime do amor. Em síntese: duas notícias tristes, uma com lições positivas. Da primeira, contudo, fica o lamento pela insensibilidade de muitos em relação a este mesmo amor, num mundo onde interesses maiores movem a máquina do tempo.