Bastou o padre Orlando Tito Filho, que exerce ministério em Cáceres, postar uma foto no facebook, se vacinando contra a Covid, para que as reações nas redes sociais fossem imediatas. Todas de críticas, claro, acusando-o de "fura fila".
Em tempos em que poucos leem o que se escreve, com alguns já emitindo opinião a partir de uma simples manchete, o detalhe do religioso ser capelão no Hospital São Luis foi ignorado.
Um capelão hospitalar tem contato direto com pacientes, inclusive nas UTI’s, tendo como missão levar uma palavra de conforto, mesmo a pacientes que já não reagem, pois alguns estudiosos entendem que em algum nível uma mensagem pode ser captada.
Segundo o padre capelão, além das visitas constantes aos pacientes, ele celebra missa, todas às sextas feiras na instituição. Como algumas críticas prevaleceram, mesmo diante da observação de que o religioso é capelão, é provável que os órgãos de imprensa tenham que explicar, em casos semelhantes, o que significa ser capelão.
“A nossa missão é levar esperança e conforto aos pacientes e seus familiares. Antes de ser padre e capelão, eu já trabalhava na saúde, quando deixei para ir ao seminário, jamais furaria fila”, diz o sacerdote.
“A nossa missão é levar esperança e conforto aos pacientes e seus familiares. Antes de ser padre e capelão, eu já trabalhava na saúde, quando deixei para ir ao seminário, jamais furaria fila”, diz o sacerdote.