Quatro anos antes da emancipação de Castanheira, num dia 6 outubro, há 38 anos, no fervor do ciclo madeireiro, chegava ao então vilarejo Adão Miguel, procedente de Getulina, na região da Presidente Prudente, São Paulo, onde nasceu em 28 de abril de 1948.
Na noite desta segunda-feira, por volta das 23 horas, no Hospital São Lucas, em Juína, ele não resistiu as complicações resultantes de um quadro grave de anemia, vindo a óbito. O sepultamento acontece às 17 horas, no Cemitério Bom Jesus.
“Seo” Adão deixa marcas de um homem trabalhador e que amava a cidade que escolheu para criar os filhos, hoje residindo dois em Castanheira, dois em Brasnorte e um em Cotriguaçu e Nova Bandeirantes. “Vou sentir falta de seu bom dia diário”, diz a filha Maria Regina Miguel.
Homem de gostos simples, católico praticante, amava uma boa macarronada, torcer para o time de futebol do coração, o Santos, não perdendo nenhum jogo, tomar coca cola e brincar com o Totó, seu cão, que certamente vai sofrer com a perda do dono.
Em Castanheira aposentou-se como servidor público, sendo rosto presente no dia a dia por seu trabalho como guarda. Deixa além dos 6 filhos, a esposa Maria do Carmo Miguel e nove netos. E, claro, um exemplo de trabalho e abnegação por aquilo que a vida lhe permitiu fazer. Que os próximos a sua história sejam consolados por esta lembrança.