Por mais que contestem, nova onda da COVID está em curso e casos crescem entre crianças

RESUMO DA NOTÍCIA

Momento é delicado porque as medidas preventivas tem sido esquecidas, no plano individual e corporativo. Casos são altos entre não se vacinaram e crescem entre crianças e os que não tomaram dose de reforço.
O Brasil vive uma nova onda de Covid 19. Isto é fato A forma de encarar o assunto, contudo, se esbarra em diversos interesses e formas de pensar. A doença, contudo, com seus efeitos danosos, inclusive a morte, não quer nem saber. 
 
Vamos pensar nos números. No dia 7 de maio, a média móvel de casos no Brasil estava na casa dos 15 mil. Em junho, evoluiu para 35 mil. Nesta quinta feira, já era 57 mil.
 
A média de morte por Covid também é um fator a ser considerado, e que aumenta a preocupação. Há um Les, eram 96 por dia. De lá para cá, o numero foi subindo, chegando a 237 mortes nesta quinta, 08.
 
Em Castanheira um dado interessante, além dos números, que subiram muito na semana passada e de lá para cá se alternam, variando entre índices altos e médios, é o fato de voltar a ter internações por COVID. 
 
O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Troícal, Julio Croda, diz que o crescimento acelerado da transmissão acontece por causa da circulação de novas variantes do vírus, batizadas de BA.4 e BA.5, que driblam a proteção existente contra outras cepas e do abandono das medidas que evitar o contágio.
  
O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Julio Croda, diz que o crescimento acelerado da transmissão acontece por causa da circulação de novas variantes do vírus, batizadas de BA.4 e BA.5, que driblam a proteção existente contra as outras cepas, e do abandono das medidas que evitam o contágio.

"É uma nova onda, com certeza. A gente já tem um aumento de número de casos, seguido do aumento da nossa média móvel de óbitos. Se configura a quarta onda no Brasil. A gente poderia reduzir o impacto dessa subvariante, principalmente em termos de óbitos, se a gente tivesse as medidas de precaução - principalmente uso de máscara e distanciamento - implementadas", afirma.
 
 O pesquisador explica que o boletim semanal de internações por síndrome respiratória aguda grave, feito pela Fiocruz, mostra quem são as principais vítimas da Covid agora. Nas faixas de idade que vão dos 5 aos 59 anos, o número de novas internações variaram de 80 a 500 na última semana pesquisada. Dos 60 anos em diante, a curva passa de mil. E entre as crianças com menos de cinco anos, ela sobe até 2.000.
 
"A gente observa que hospitalizações estão elevadas em crianças, porque não tem vacina. E nos idosos acima de 60 anos. É importante manter, sim, medidas preventivas que evitem a infecção, porque existe um elevado risco de progressão para hospitalização e óbito", orienta Croda.
 
Os médicos dão uma segunda razão para o crescimento do número de mortes: a pequena procura pelas doses de reforço. Oito em cada dez brasileiros com 5 anos ou mais completaram o primeiro ciclo da vacinação, mas o reforço é importante. E entre os que já podem receber as doses extras, quase a metade ainda não apareceu nos postos de saúde para fazer isso. Até esta quinta-feira, apenas 53,75% tinham tomado pelo menos uma dose de reforço.