Nona: Castanheira perde pioneira entre os evangélicos

RESUMO DA NOTÍCIA

Castanheira perde uma das moradoras da década de sua origem. Faleceu Silonita, a Nona, que com o esposo Jabim está no rol dos evangélicos pioneiros na região.
Ao revirar a história da família dos Rios residentes em cidades como Castanheira e Araputanga, vê-se que muitos eram parentes. O caso de Silonita Rios de Miranda, 86, é um exemplo. Entre os 15 irmãos, cinco se casaram com primos, todos também irmãos. Ela está neste rol. 

Silonita, ou Nona, como era conhecida,  codinome dado por seu pai, Eutimio, talvez como uma forma carinhosa de abreviar o nome, faleceu nesta sexta-feira, 13, em Araputanga, contexto de muitos familiares, com ancestralidade baiana, com passagem pelo Espírito Santo, especialmente Montanha, e que se estabeleceram em Mato Grosso na segunda metade do século passado, contribuindo com a força do agronegócio.

Em Castanheira, onde se fixou em março de 1988, procedente de Araputanga, foi a fiel e determinada parceira do produtor rural Jabim Miranda Rios, criando seis filhos, dos quais nasceram 15 netos e 14 bisnetos, compondo com outros Rios, alinhados numa enorme sucessão de primos, uma das famílias mais conhecidas do município.

O nome do Sítio a partir do qual produziram riquezas, o Siloé, nas proximidades do Rio 7, na Linha Fontanillas, lembra o famoso reservatório de água de Jerusalém, próximo ao templo, e se conecta com as raízes cristãs do casal. 

Seu esposo, falecido em 2019 e com o qual conviveu por 61 anos, foi um dos pioneiros da Igreja Presbiteriana do Brasil em Castanheira. Nona, claro, sempre esteve ao seu lado. “Não se desgrudavam nas idas e vindas ao lugar de culto”, lembra uma de suas amigas, ouvida pelo Castanheira News.

“Era uma mulher muito amada e vamos sentir sua falta”, diz o Reverendo Welliton José Roque, o Baianinho, pastor da IPB de Castanheira, referindo-se “a sua ovelha”, como costumam dizer os evangélicos dos que “pastoreiam o rebanho”, alusão aos membros de Igreja. 

Segundo familiares, o corpo de Nona deve ser velado a partir do final desta tarde, no templo da Igreja Presbiteriana do Brasil, na Av. Gilio Rezzieri, 611, centro. Às 19h30 haverá um Culto de Gratidão a Deus por sua vida e o sepultamento deve ocorrer às 10h00 deste sábado, 14, no Cemitério Bom Jesus