Dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-BR) indicam que o Brasil teve o janeiro mais mortal desde 2003, com 144.341 óbitos, o que representa alta de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A entidade, ligada aos Cartórios, liga o número ao avanço de infecções. O índice de vitimas de pneumonia, por exemplo, subiu 70%.
Segundo leitura que se faz dos dados, a elevação de infectados pela Ômicron e seus diferentes reflexos no organismo humano podem ser a explicação para o recorde.
Alguns casos, registrados como síndrome respiratória grave são confirmados como pacientes de Covid 19 apenas depois, diante das dificuldades de ter os resultados dos testes rapidamente.
Em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado, também foi registrado o aumento de mortes por doenças do coração: AVC (20%), enfarte (17%) e causas cardiovasculares específicas (19).
Também houve crescimento nas mortes por septicemia – infecção no sangue (23%), síndrome respiratória aguda grave (9%) e indeterminadas (9%). Já os óbitos por Covid 19 tiveram redução de 55% no período.