Castanheira teve mais um óbito de coronavírus nesta semana. Como as regras gerais recomendam a não divulgação de dados, apenas registramos tratar-se de uma senhora residente num dos assentamentos do município. Quando esteve na cidade, era ativa participante do Clube do Idoso. “Pessoa muito alegre”, destaca Amaziles Eleto, ex-secretária. Já foi sepultada, com pouco tempo para os adeuses e sem as práticas habituais dos relacionamentos que sofrem a ruptura trágica da morte.
Desde o início da pandemia, é o quarto óbito no município, que continua a ter, proporcionalmente, uma das menores médias do Estado. Como exemplo, se fossem observados os números de Juína e considerando-se a sua população de pouco mais de 40 mil habitantes, isto equivaleria a 20 mortes por lá, onde mais de 50 já morreram.
Se no novo normal, uma, duas, três, quatro, mil, 200 mil mortes é algo normal - afinal todos morrem - difícil é dizer para um amigo, um familiar que “a gripe chinesa” como alguns gostam de dizer, levou alguém próximo. E, como os fatos do dia a dia mostram, muitos desses mortos são pessoas jovens e até crianças. Contudo, pensando-se nos dois extremos, uma vida é preciosa e os idosos representam um pedaço da vida das pessoas que se vai, quando vai.
Os dados do boletim epidemiológico publicado nesta quarta, 27, indicam estabilidade em relação ao aumento de casos no município verificado nas últimas semanas. No confronto com os dados do informe do último dia 24, os índices continuam altos. Porém, houve um recuo em todos os itens, excetuando o novo óbito. Os casos ativos eram 54, agora são 41; os casos monitorados eram 89, agora são 77; os casos curados eram 137, agora são 157; os descartados, 210, agora são 220. Desde o início da pandemia 499 casos foram investigados pela equipe da Secretaria de Saúde. Ou seja, falta apenas um para a marca histórica de 500.
Se os índices tiveram um recuo, o que permite várias leituras, entre elas o árduo trabalho da própria Secretaria nos cuidados iniciais e o fortalecimento do trabalho de conscientização sobre responsabilidades individuais, reforçadas no mais recente decreto – o de nº 07 – do prefeito Jakson de Oliveira Rios Júnior, assinado nesta terça, 27, a leitura que se faz do contexto geral é que o castanheirense não pode “baixar a guarda”. O vírus não se foi. Por isto, pessoas podem ir, para sempre, se a realidade de um vírus letal continuar sendo ignorada, mesmo que por alguns.
Casos Graves
Segundo informações correntes nas redes sociais, dos 41 casos ativos atualmente no município pelo menos dois são considerados graves. Um já teria sido encaminhado a capital do Estado e outro aguarda vaga. Neste caso a falta de leitos disponíveis especialmente em UTI's é um fator que tem preocupado as autoridades. Não fosse a demanda interna, Cuiabá, como toda capital, dentro de critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, pode ser destino de pacientes de outros Estados. Nesta semana mesmo já teria recebido pacientes de Rondônia.
Casos Graves
Segundo informações correntes nas redes sociais, dos 41 casos ativos atualmente no município pelo menos dois são considerados graves. Um já teria sido encaminhado a capital do Estado e outro aguarda vaga. Neste caso a falta de leitos disponíveis especialmente em UTI's é um fator que tem preocupado as autoridades. Não fosse a demanda interna, Cuiabá, como toda capital, dentro de critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, pode ser destino de pacientes de outros Estados. Nesta semana mesmo já teria recebido pacientes de Rondônia.