Quando na década de 80 do século passado, Eduardo Freitas Martins e a esposa Izabel Castro Martins chegaram a Castanheira, com a família e agregados, vindos da região de Paranavaí, no Paraná, o cunhado, Diogo Castro Navarro, juntou-se a eles.
Conhecido por alguns como Dioguinho, atendeu por muito tempo no Bar da Rodoviária, sendo dos pioneiros neste segmento. Na Rezzieri foi motorista da Melosa, nome desconhecido pela maioria, dado a um caminhão tipo comboio, que abastecia equipamentos da empresa utilizados em serviços executados em trechos distantes da sede da empresa que marcou o início do pequeno município do noroeste de Mato Grosso.
Nesta quinta feira, 07, depois de muitos dias com a saúde extremamente debilitada, chegando a ficar 60 dias na UTI do Hospital São Lucas, em Juína, Diogo deu seu último suspiro. Dias antes chegou a confidenciar ao filho Sérgio Castro, com o qual morava, ultimamente, no Módulo 6, em Juína, que “não aguentaria” por muito tempo. E assim foi...
Pai de quatro filhos – uma filha já faleceu –, avô, bisavô, "Seo" Diogo Castro Navarro, também conhecido por "Tio", viveu 33 de seus 85 anos em Castanheira, o que faz dele um dos pioneiros, pois o município foi fundado em 04 de julho de 1988 e terá, doravante, seu nome inserido como integrante dos primeiros a atuarem no segmento de atendimento ao público em trânsito, que se utiliza de ônibus
Homem simples, de gostos simples, tinha como frase predileta “queira-me bem, não custa nada!”. Nas redes sociais Cirlei Aparecida Martins deixou um registro carinhoso, indicando que Diogo, nascido em 08 de setembro de 1933, em Mundo Novo, na região de Sumaré, São Paulo, alimentou este sentimento entre os que com ele conviveram. “Meu eterno Tio, grande homem, só pequeno de tamanho, trabalhador, honesto, guerreiro (...) tinha um coração de ouro!”.
Seu corpo está sendo velado por familiares e amigos na Casa da Saudade, em Castanheira, e será sepultado no Cemitério Bom Jesus às 17 horas desta sexta feira, 08