Os Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso estarão representados em três ministérios na administração federal a partir deste 1º de janeiro, de acordo com o quadro definido nesta quinta-feira, 29.
No caso de Mato Grosso do Sul, a história se repete em relação ao início da gestão do presidente Jair Bolsonaro, quando Tereza Cristina e Luiz Henrique Mandetta foram escolhidos, respectivamente, para as pastas da Agricultura e Saúde. Tereza se manteve no cargo ao longo da gestão e foi eleita para o senado, no último pleito. Mandetta, por discordâncias em relação a procedimentos de enfrentamento da COVID 19, deixou a pasta.
O Estado vizinho terá na gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva dois nomes ligados à sua história política. Simone Tebet será gestora do Ministério do Planejamento e Aparecida Gonçalves será a nova ministra da pasta das Mulheres. Juntas formam um time de 11 mulheres ministras, algo inédito na história do país.
Já Mato Grosso volta a ter representação na pasta estratégica para sua economia, a que fomenta o agro, uma vez que o Estado mantém dianteira nos setores de grãos e do rebanho bovino no país. O senador Carlos Fávaro, do PSD, foi anunciado oficialmente nesta semana para o Ministério da Agricultura, sendo decisivo para sua escolha os esforços de Blairo Maggi, que já ocupou a pasta.