Há mais de vinte anos, Maria Francisca da Silva, 73, optou pela fé cristã evangélica, na Igreja Assembleia de Deus, ministério de Belém, e desde então era um exemplo para os fiéis da comunidade. Nesta semana seus irmãos de fé, amigos e familiares, lamentaram sua perda, na última quarta, 10, no Hospital São Lucas de Juína.
Se pensarmos em migrantes que se estabeleceram na região, sua ascendência nos leva a Altaléia, no Vale do mucuri, Minas Gerais. Em Castanheira, construiu uma bela família, constituída de 9 filhos, 21 netos e 8 bisnetos. Foram 35 anos nesta etapa final de sua história.
“Todos vão sentir, doravante, uma falta coletiva, pois era comum os almoços em família acontecerem em sua casa, com o seu toque pessoal”, revela um dos filhos, em contato com o Castanheira News.
Entre os próximos, a lembrança maior que fica, além da fé exemplar, é a sua disposição em ajudar as pessoas, especialmente os filhos. “Minha mãe era uma pessoa especial; Gostávamos de ir a sua casa, ouvir o que ela tinha pra nos dizer”, destaca Carlos César. “Vamos sentir saudades”, destaca a nora Daiane Berger.
Nos momentos finais, apesar da fé de um reencontro futuro, a melhor forma de reverenciar sua memória foi através de algo que era parte de seu cotidiano, o culto, na Casa da Saudade, em Castanheira, com ministração do pastor Ilaelson Moraes.
Entre as manifestações, no ato, lembrou o quanto ela foi importante. Simbolicamente o vestido da hora do adeus era do Círculo de Oração, numa homenagem à sua presença constante numa das programações da agenda de sua Igreja. “Ela mesma fez esse pedido”, observou, como mais uma forma de testemunhar sua fé.
Seu sepultamento ocorreu às 11 horas, nesta quinta, 11, no Cemitério Bom Jesus, nome dado ao personagem que foi sua referência de vida e esperança eterna.