Crime na região do Aeroporto de Castanheira

RESUMO DA NOTÍCIA

Região do Aeroporto continua sendo espaço de descarte de lixo e restos de animais, apesar de vários alertas das autoridades sanitárias sobre danos a saúde.
Vidros, material de construção, buchada de animais e restos de animais, animais inteiros – especialmente cachorros -, material de higiene pessoal já usado. Esses alguns dos itens que podem ser encontrados às margens da pista do aeroporto e especialmente, de tempos para cá, na estrada vicinal paralela, que alguns chamam como estrada do Kubistchek. 

Apesar de vários apelos nas redes sociais e de dois requerimentos na Câmara Municipal, um em 2021, de autoria da vereadora Marisa da Saúde, muitos castanheirenses continuam jogando lixo no local, que fica praticamente no perímetro urbano de Castanheira.

“Já flagrei um conhecido, em plena luz do dia, jogando lixo por aqui”, diz um dos cidadãos que persevera em usar os espaços citados para caminhadas. “O confrontei, mas ele simplesmente deu de ombros e foi embora”. Destaca que no Aeroporto, muitas famílias já deixaram de fazer suas caminhadas, por conta do mau cheiro que exala dos restos de animais descartados no seu entorno.

Há pouco mais de 500 metros da Av. Carolina Rezzieri, na estrada vicinal que demanda a uma região de propriedades rurais, um córrego, que desagua no Rio 7 de Setembro, que abastece a cidade, também tem sido espaço de descarte de animais mortos. 

Uma autoridade sanitária, ouvida pelo Castanheira News, faz um alerta a propósito deste ítem: Jogar animais mortos em vias públicas ou córregos é crime”.  Especialistas lembram que o infrator, neste caso, pode responder por crime ambiental, contra a saúde pública e, dependendo do caso, maus tratos aos animais. 

Mesmo com toda a informação sobre o tema, nas redes sociais, muitos, porém, continuam ignorando e continuam jogando animais mortos e outros materiais. Na própria lateral da Av. Carolina, a maior referência de caminhadas em Castanheira, já foram encontrados animais e buchadas descartados, em sacolas plásticas. “É triste perceber que os que fazem isto, ignoram o mal que essas ações podem trazer para a saúde pública”, acentua uma das praticantes.