Segunda feira triste para a educação. Dois ataques, com mortes, um em uma Escola Estadual, outro em uma escola particular, no Brasil e EUA, respectivamente, reacendem discussões sobre vários temas relacionados a violência.
Na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, um aluno, de apenas 13 anos, do oitavo ano, esfaqueou quatro professoras e um aluno. Outro aluno, teve que ser socorrido, com ataque de pânico. Uma das professoras, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, depois de esfaqueada teve uma parada cardíaca e morreu.
Segundo informações, o ataque teria sido premeditado pelo autor, que dias atrás cometeu um crime de racismo e durante briga foi apartado pela professora. Ele saiu da escola jurando vingança.
Segundo testemunhas, a tragédia poderia ter sido maior, caso não houvesse a intervenção de uma professora de Educação Física, que o imobilizou, antes da chegada da Polícia, que o apreendeu. Ela, que contou com ajuda de outra professora, correu o risco de também ser esfaqueada e já é contada como mais uma heroína da classe nas histórias de 23 ataques a escolas, no Brasil, desde 2002, segundo estudos.
Nos EUA
Um tiroteio em uma Escola, a Covenant School, instituição Presbiteriana, em Nasville, no Tennessee, nos Estados Unidos, também nesta segunda, deixou 6 mortos, segundo autoridades locais.
O Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, que atendeu as vítimas, disse que três crianças e três adultos morreram no ataque, feito por uma atiradora, que foi morta em confronto com os policiais.
Os outros alunos foram escoltados em segurança para uma área próxima da escola, onde foram recebidos pelos seus pais.