Castanheira sepulta nesta terça-feira, 28, Dona Ilda da Silva Siebra. De seus 82 anos, boa parte ela viveu em Mato Grosso. Depois de um tempo em Tangará, em 1986 se estabeleceu em Castanheira, inserindo seu nome entre os que habitam a terra dos hoje poucos castanheiros desde os tempos de distrito.
Com o esposo, Constantino da Costa Siebra, constituiu uma grande família, pois os cinco filhos integram uma árvore genealógica que, em seu tempo, gerou 37 netos e 22 bisnetos. A soma é tão grande que até os filhos, Benedito, o mais velho, e Sueli Costa, têm dificuldade de lembrar. Da mãe ambos a descrevem como única. “Era tudo pra nós”, observam, num tom de lamento.
Dona Ilda integra um grupo de poucos migrantes, os paulistas, numa terra onde prevalecem filhos do sul. Nasceu em Araçatuba, no dia 17 de outubro de 1941. Além das tarefas do lar, era a companheira sempre presente no estímulo as lidas do campo que sempre fizeram parte da vida de Seo Benedito, parte no Sítio, no 1º Assentamento, no Vale do Seringal. Com ele já desfrutava dos frutos merecidos da aposentadoria, fazendo especialmente algo que gostava muito: viajar.
Suas últimas horas foram vividas no Hospital São Lucas, em Juína, onde faleceu por volta das 13h30 desta segunda-feira. Há quatro anos sobreviveu a um acidente vascular cerebral (AVC). Visitada novamente pela doença, não resistiu. Conforme testemunham os filhos, deixa exemplos que continuarão repercutindo na história.