Num dia triste para o jornalismo brasileiro, com a morte de Glória Maria, as referências sobre seu trabalho são tantas que um Site menor, como o Castanheira News, nem ousa registrar o famoso “textão”. Dela destacamos a referência de ícone, seu trânsito pelo maior número possível de realidades e o pioneirismo em coisas como ser a primeira apresentadora a aparecer, ao vivo e a cores na televisão brasileira e a primeira a participar de uma transmissão em HD.
Para uma jornalista tão encantada com as realidades brasileiras, o processo de crescimento da região noroeste de Mato Grosso, a partir de um projeto da CODEMAT, na época do regime militar, não poderia passar despercebido.
Nos anos 80 do século passado, quando ainda se plantava as bases de um município que seria polo em Mato Grosso, Glória Maria esteve em Juína. E num tempo em que o “faltava quase tudo” não se restringia a Castanheira, ainda distrito, em Juína a jornalista e apresentadora focou na ausência de eletricidade na cidade, em reportagem reproduzida no Jornal Nacional, da Rede Globo, sua casa por mais de quatro décadas.
“Os motores eram a diesel para a geração de energia elétrica e enquanto sua equipe fazia o registro, numa sala de cirurgia, onde o Dr. Ernani operava, conseguiu captar a luz se apagando”, registra um leitor do Castanheira News.
Gloria faleceu na manhã desta quinta-feira, 02, no Rio de Janeiro, em consequência de complicações com um câncer no cérebro. O diagnóstico da doença aconteceu em 2019, inicialmente no pulmão, tendo recebido tratamento exitoso através de imunoterapia. Porém, houve metástase no cérebro, tratada inicialmente também com êxito. Mas, acabou, posteriormente, sendo vencida pela.
Deixa uma das histórias mais ricas do jornalismo nacional e marcas que serão lembradas para sempre, inclusive por aqui, na região noroeste.