Diz um uma crença popular, que sempre chove quando morre alguém que amava a vida e não desejava morrer. Coincidência ou não, o domingo chuvoso, em Castanheira, levou um de seus migrantes mais conhecidos. Faleceu, na madrugada, vitimado por um enfarto, Geraldo Ferreira de Carvalho, 69, mineiro de Coroaci.
Estabelecido no município em 1994, foi comerciante, envolveu-se com as lidas da terra, numa Chácara onde morou por um tempo, fez amigos e com sua companheira de caminhada, Maria do Socorro de Carvalho, criou as quatro filhas, que lhe fizeram avô de oito netos.
Cleire, uma das filhas, destaca do pai falecido a honestidade, princípio que sempre compartilhou com as mulheres da casa. “Tinha um enorme coração, gostava de ajudar o próximo e deixa a lembrança de um super avô!”, diz emocionada.
O corpo de Geraldo foi velado até às 14 deste domingo, 07, sendo sepultado, logo após, no Cemitério Bom Jesus.
Entre os amigos, nas prosas respeitosas, em baixo tom, ao longo de parte do dia, na Casa da Saudade, uma lembrança maior: o seu gosto por jogar baralho. Por essas e outras muitos já estão lembrando de uma velha canção de seu tempo de mocidade: naquela mesa, vai faltar ele, e a saudade dele, vai doer.
O Site Castanheira News deseja aos familiares e amigos, solidarizando-se a dor coletiva, consolo e força. E registra fotos com as filhas e netos, para as boas recordações.