O trágico desfecho da vida do jovem Geovane Leal da Silva, na tarde deste sábado, 29, chocou a comunidade castanheirense. Nas redes sociais muitos expressam espanto, traduzido em expressões como “fala que é mentira, por favor” ou “não estou acreditando”.
Na verdade, o jovem vaqueiro, de 19 anos, filho de Castanheira, que gostava de trabalhar com as lidas do campo e, nas folgas jogar futebol, não está mais entre nós. Neste domingo, 30, seu corpo será velado na Casa da Saudade e sepultado no Cemitério Bom Jesus, em horário a ser definido.
Nas horas que precederam sua morte, teve tempo para fazer uma das coisas que mais gostava: jogar futebol. “Ainda ontem jogamos juntos”, registrou um de seus amigos, como ele acostumado especialmente aos animados e festivos campeonatos de futebol Society do Vale do Seringal. Aliás, a agenda esportiva da Secretaria Municipal de Esportes, prevê uma rodada, neste domingo, que talvez seja adiada.
Geovane era morador do Sítio Montanha, na linha Bom Futuro, no 3º Assentamento. Deixa um irmão, Júlio Cézar e os pais Valmiso Francisco da Silva e Sonia Aparecida Leal da Silva. E uma multidão de amigos, inconformados com o ato de violência que lhe tirou a vida. Para muitos, é mais um exemplo da banalização da vida. “Os conflitos pessoais não podem ser resolvidos desta forma”, destaca um deles.
Para um dos tios, o momento é de profunda dor. "Era uma pessoa alegre, brincalhona, para ele não tinha tempo ruim, era um companheiro; vamos sentir muita falta".
Para um dos tios, o momento é de profunda dor. "Era uma pessoa alegre, brincalhona, para ele não tinha tempo ruim, era um companheiro; vamos sentir muita falta".
