Não sabemos qual a metodologia para se chegar aos quantitativos, mas o censo dos animais, que teve nova publicação nesta semana, é no mínimo curioso. Traz, também, dados que geram debates intensos no seio da sociedade organizada, no campo de responsabilidades.
No geral, as informações publicadas nesta semana dão conta que o rebanho brasileiro somente de animais criados em fazendas, sítios e espaços semelhantes, cenários comuns em Castanheira, que tem o forte de sua economia na pecuária, supera 1 bilhão e meio.
O foco do levantamento é em animais que servem nossas mesas, como bois, vacas, galinhas, frangos, porcos, entre outros, produzindo muito do que comemos e até bebemos e vestimos.
Num país com 203 milhões de habitantes humanos, com capacidade de pensar e decidir, e isto nem sempre tem sido feito com sabedoria, os animais criados nestes espaços, para servir a essa população e além dela, pois exportamos produtos animais, especialmente a carne, superam a marca de 1.9 bilhão.
Segundo recente Pesquisa da Pecuária Municipal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho maior é aquele constituído por bois, vacas, galinhas e frangos, que totaliza em torno de 1.8 bilhão de cabeças, o que representa uma cifra 9 vezes maior do que a quantidade de seres humanos no Brasil e maior do que a população de qualquer país do mundo. E há ainda outros animais no levantamento, como porcos, codornas, cabras e ovelhas.
No topo da contagem estão os galináceos, que somam 1.5 bilhão, seguindo-se o gado, com 234,3 milhões, porcos 44.3 milhões e ovelhas, com 21.5 milhões.